segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ana Carolina Lima estreia em “Uma Rosa Com Amor”


Um “mergulho no escuro”. É assim que Ana Carolina Lima define sua estreia na TV. Com uma trajetória profissional ligada ao teatro, a atriz de 31 anos de idade e 14 anos de carreira nunca tinha colocado os pés em um estúdio. E, agora, aguarda ansiosa para se ver na pele da rica e mimada Ercy, de “Uma Rosa Com Amor”, novela de Tiago Santiago prevista para estrear no final de fevereiro no SBT. “Estou descobrindo a TV. É tudo muito diferente do teatro e existe uma imprevisibilidade que ainda me assusta”, confessa.
Na trama, Ercy é uma mulher inteligente e agitada que foi criada em uma família rica e tradicional. Apesar de ter a elite da sociedade em seu círculo de amizades, ela esconde uma carência de atenção em relação aos pais. Amiga da antagonista Nara Paranhos, vivida por Mônica Carvalho, Ercy acaba servindo de escada para as maldades da vilã. “A Nara é uma alpinista social e se apoia na Ercy. Mas as duas têm uma amizade torta, onde as provocações e os desentendimentos são constantes”, adianta.
Ana Carolina confessa que sua maior dificuldade tem sido construir um personagem que ainda não tem toda a trajetória traçada. Acostumada a fazer papéis no teatro, onde conhece o início, o meio e o fim da história, ela diz estar se adaptando a trabalhar em uma obra aberta, onde mudanças podem surgir a qualquer momento. “Nesse ponto, sou controladora como a Ercy. Gosto de me sentir guiando o personagem, pincelando todos os momentos. Na tevê isso é mais difícil, já que a gente nunca sabe o que pode acontecer”, analisa.
Mas a atriz tenta deixar de lado a preocupação com o futuro da personagem. Para não atrapalhar seu desempenho, Ana Carolina mantém o foco em realizar com exatidão o papel escrito por Tiago Santiago. “No momento, estou mais preocupada em dar vazão à personagem e deixar que ela vire o que o autor deseja”, filosofa. E, apesar de fazer sua estreia no núcleo dos antagonistas, a atriz jura que não teme a reação do público. “Não tenho receio de ser amada ou odiada”, afirma.

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